quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Religião Consistente é Qualidade de Vida

   Esse tópico é bem importante. A ciência vem provando que a prática religiosa faz realmente bem ás pessoas. O que já conseguiram observar é que o sistema imunológico aumenta, a felicidade da pessoa aumenta pois as orações e o contato social positivo entre as pessoas fazem áreas do cérebro que geralmente não são estimuladas ficarem ativas, e muitas vezes pessoas de forte fé e vontade conseguem superar obstáculos mais facilmente do que uma pessoa que não tem religião nenhuma. Logo, nos dias atuais, a religião não tem somente papel pessoal, mas sim golobal, de qualidade de vida. 
   Geralmente os problemas que aparecem em nossas vidas: doenças, morte de pessoas queridas, sofrimentos emocionais, as vezes violência no ambiente que vivemos, conflitos internos, problemas físicos que dificultam a nossa vida, todo o tipo de incômodos podem aparecer e nos fazer sofrer. Algumas pessoas aceitam isso, tem uma religião a qual a base é a aceitação,e a vida termina ficando mais leve, mais fácil. Para outras, aceitar não é suficiente, precisa de provas , de respostas, então procuram religiões que lhes dêem mais respostas, que realmente convençam do motivo desse sofrimento. Outras ainda não conseguem acreditar simplismente no que está escrito em livros com teorias e mais teorias sobre a vida , a morte e os sofrimentos mundanos, precisam saber, sentir, ver com os próprios olhos o que está na teoria ou nos dogmas daquela religião. Então será necessária uma religião que realmente faça uma mudança extremamente positiva na vida da pessoa para ela enxergar esses detalhes da vida.
   Para cada um dos casos acima, existe um certo tipo de religião. Todas devem ser respeitadas, afinal somos um diferente do outro. Somos individuais. Únicos. Para sofrermos menos com a vida, sentirmos realmente o quanto nossa vida é valiosa, praticar uma religião é muito importante. Praticando-a de forma correta, entregando-se para fazer o BEM, sem fanatismo e com consciência, a vida realmente melhora. Todas religiões consistentes pregam a não violência. Isso serve para a sociedade e para nós. Se a violência fosse reduzida pela metade as pessoas no global seriam mais felizes. Se as pessoas se agredissem menos, fossem mais tolerantes, também seriam mais pontos positivos para uma vida pessoal e social mais agradável. A falta de tolerância até mesmo familiar causa sofrimento para todos. O que realmente é importante é dedicar-se a praticar uma religião que enobreça-nos por dentro, que tenhamos um profundo respeito pelas pessoas e pelos seres vivos. Que dê para sentir que a vida hoje é mais leve que a de ontem com as mesmas dificuldades. Quanto mais realmente estivermos aprofundados no conhecimento espiritual, as problemas da vida parecem adquirir outro tamanho, bem menor do que pareciam ter antes. Quando pratica-se uma religião, entra-se em contato com mais pessoas, em que se pode dividir os problemas, trocar experiências, aprender coisas novas e ainda ganha-se amigos, que cientificamente é provado que faz muito bem a saúde. 
    Praticar uma religião, torna a vida outra VIDA. Tendo a oportunidade de experimentar uma religião, experimentem! Entrem um pouco nesse universo que está dentro de si! Vale a pena. O que não vale a pena é ficar sofrendo! 


Depois de tudo que comentei aqui, principalmente os motivos do motivo de praticar uma religião, estou postando abaixo um texto da internet que fala sobre isso. 


Estudem mais sobre o assunto, e verão que é importante! 

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 Site:
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mente_fe.htm

Texto:

Ter fé faz muito bem à saúde
Diversos estudos comprovam a eficácia da fé na recuperação da saúde

Uma das funções das crenças religiosas pode ser a de alterar a atividade do sistema imunológico


Por Dr. Joel Rennó Jr.

Muitos autores estudam as possíveis relações entre religião e saúde. Embora haja opiniões e conclusões díspares, o que serve para polemizar ainda mais o tema, observamos uma certa tendência na aceitação de que a fé e a religião melhoram a saúde.
Um estudo realizado por Byrd em 1988, concluiu que pacientes religiosos sob cuidados de uma unidade coronariana tinham uma evolução melhor durante o período de internação. Sicher e colaboradores em 1998, publicaram um estudo com pacientes portadores de AIDS avançada. Eles constataram que no grupo de pacientes religiosos, havia um menor número de doenças oportunísticas, menor severidade da doença, menos hospitalizações e dias de internações. Apesar de ter sido um estudo com apenas 40 pacientes, e portanto, não definitivo, é um importante fator de adição à eficácia da religião.

Pesquisa recente elaborada pela Universidade de Duke (EUA) comprova que pessoas que adotam práticas religiosas apresentam uma chance 40% menor de terem hipertensão arterial, são menos hospitalizadas, tendem a sofrer menos de depressão nas diversas fases do tratamento e recuperação, além de terem um sistema imunológico mais fortalecido.

Em uma grande revisão sistemática, com cerca de 11mil estudos, baseados na relação religião- saúde (300 estudos na saúde física e 800 estudos na saúde mental) , comprovou-se uma correlação positiva entre maior envolvimento religioso, melhor saúde mental e física, e menor utilização de serviços de saúde. Em uma amostra americana de cerca de 20 mil adultos, atribuiu-se ao envolvimento religioso um prolongamento no tempo de vida em torno de sete anos.
A mentalidade dos médicos e algumas condutas profissionais, envolvendo fé, espiritualidade e saúde precisarão ser revistas. Um estudo recente (2004) realizado pela Universidade de Ohio (EUA), com 798 pessoas, constatou que cerca de 85% gostariam de discutir sua fé com o médico e 65% deles esperavam compreensão desse desejo por parte dos doutores.
Os religiosos geralmente estão mais interessados na imortalidade de suas almas, do que na mortalidade de seus corpos. Alguns acreditam ser a morte um verdadeiro marco, levado ao extremismo em determinados cultos. Isso pode ser um fator de confusão também nos estudos envolvendo mortalidade e religião. Muito mais do que a melhora da saúde física em si, os médicos deveriam estar mais preocupados com a melhora da qualidade de vida. Um estudo realizado por Reyes-Ortiz comprova a melhora da qualidade de vida em idosos religiosos.
A verdade é que algumas pessoas espiritualistas quando ficam doentes, aumentam suas participações em comportamentos que possam melhorar sua saúde, inclusive através de cultos religiosos que ensinam hábitos de vida mais saudáveis, como largar o tabagismo e o álcool, evitando-se, dessa forma, o desenvolvimento de cânceres de pulmão, estômago, cavidade oral, faringe, esôfago, laringe e bexiga. A sensação de pertencer a um grupo social, mantém os pacientes amparados com melhoria significativa da qualidade de vida.
Por que a fé ajuda na recuperação da saúde?
Uma das funções das crenças religiosas pode ser a de alterar a atividade do sistema imunológico, prevenindo dessa forma o estresse. A alteração imunológica do indivíduo poderá levá-lo a maior propensão de apresentar doenças mediadas por fatores de imunidade. Um estudo concluiu que um aumento de interleucina-6 (fator imunológico) está aumentado no sangue de pessoas que não frequentam regularmente cultos religiosos, quando comparadas com pessoas praticantes. A interleucina-6, geralmente se encontra elevada no plasma de indivíduos submetidos ao estresse constante. Dessa forma, pessoas religiosas teriam mais "resistência" ao fatores estressores do dia-a-dia, ou seja, melhor adaptação psicológica.
As crenças ou atividades religiosas também podem produzir um estado de relaxamento do Sistema Nervoso Central (SNC), associado a uma diminuição da atividade do Sistema Nervoso Simpático, aumentando assim a resposta imunológica, e evitando-se dessa forma várias doenças picossomáticas. Por outro lado, estudos de neuroimagem recentes demonstram modificações significativas na produção de neurotransmissores com atuação em locais como o sistema límbico, que rege as emoções.
Benefícios da religião em relação à saúde
A religião pode melhorar a saúde promovendo práticas saúdáveis de vida, melhorando o suporte social, oferecendo conforto em situações de estresse e sofrimento e até alterando substâncias químicas cerebrais que regulam o humor e a ansiedade, levando-nos ao relaxamento psíquico. Portanto, a religião parece ser um fator psicossocial e até biológico benéfico na recuperação das doenças físicas e mentais.
Independente dos possíveis mecanismos, se indivíduos recebem benefícios à saúde através de práticas religiosas, essas devem ser incentivadas, respeitando-se a individualidade de crença, contribuindo dessa forma, preventivamente, contra uma série de doenças e amenizando o sofrimento de vários pacientes.
Não cabe ao médico prescrever uma religião em particular ao paciente, e sim, encorajá-lo em trabalhos espirituais de sua escolha. As nossas crenças religiosas não devem ser prescritas aos pacientes que atendemos. Porém, nunca devemos ignorar o aspecto importante e positivo que a religiosidade apresenta nas saúdes física e mental do ser humano. Quando os profissionais não souberem como lidar com essas questões religiosas, deve haver um encaminhamento para padres, pastores ou rabinos de acordo com a escolha religiosa do paciente.
Concluindo, em função do grande interesse na espiritualidade da população geral, deve-se incentivar pesquisas científicas de qualidade na área, despindo-se sempre de valores individuais e voltando-se sempre ao apoio da escolha religiosa do paciente. Posturas extremistas, por parte de alguns pacientes, devem ser desaconselhadas pelos médicos, porque não adianta em nada substituir um tratamento médico por apenas práticas espirituais. O correto é sempre a perfeita integração e união com a medicina tradicional.

Dr. Joel Rennó Jr - Doutor em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da USP. Coordenador do Projeto de Atenção à Saúde Mental da Mulher-Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP
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